IBGE revela que taxa de desemprego é de 6,5% no trimestre encerrado em janeiro
Houve um aumento de 0,3 ponto percentual em comparação ao trimestre anterior. Contudo, o índice registrado é o mais baixo da série histórica para esse período do ano.
Postado em 27/02/2025
Taxa de desemprego no Brasil fica em 6,5% no trimestre encerrado em janeiro, diz IBGE
A taxa de desemprego no Brasil ficou em 6,5% no trimestre encerrado em janeiro, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (27). O índice registrou um aumento de 0,3 ponto percentual (p.p.) em relação ao trimestre anterior, quando a taxa era de 6,2%.
Embora tenha ocorrido um aumento no trimestre, a taxa de 6,5% é a mais baixa para um trimestre encerrado em janeiro desde o início da série histórica do IBGE, em 2012. O mesmo índice foi observado em 2014. No total, 7,2 milhões de pessoas estão desempregadas no país, representando um crescimento de 5,3% em relação ao trimestre anterior, mas uma queda de 13,1% em comparação com 2024, quando o número de desocupados era de 8,3 milhões.
Possíveis explicações para o aumento do desemprego
Segundo William Araujo Kratochwill, analista de pesquisa do IBGE, o aumento da taxa de desemprego no trimestre não indica necessariamente uma reversão da tendência de queda do desemprego no país. Ele explica que o início do ano é marcado por demissões de trabalhadores temporários, contratados para atender ao aumento da demanda no último trimestre do ano. Além disso, houve uma redução no número de contratos no setor público, especialmente nas áreas de saúde e educação, devido às mudanças nas administrações municipais a partir de 2025.
População ocupada e informalidade
A população ocupada no Brasil foi estimada em 103 milhões de pessoas, uma queda de 0,6% no trimestre (menos 641 mil pessoas), após uma sequência de recordes. No entanto, em comparação com o ano anterior, houve um crescimento de 2,4%, com 2,4 milhões de pessoas a mais empregadas. A taxa de ocupação atingiu 58,2%, o que representa uma queda de 0,5 ponto percentual no trimestre, mas um aumento de 0,9 ponto percentual em relação ao ano passado.
Entre os empregados com carteira assinada, o número total chegou a 39,3 milhões, mantendo estabilidade em relação ao trimestre anterior. No comparativo com 2024, o aumento foi de 3,6%, com 1,4 milhão de novos postos de trabalho com carteira. Já os empregados sem carteira assinada somaram 13,9 milhões, uma queda no trimestre, mas um crescimento de 3,2% em relação ao ano passado.
A taxa de informalidade no Brasil foi de 38,3% da população ocupada, o que equivale a 39,5 milhões de trabalhadores. O número de empregados no setor público foi de 12,5 milhões, com uma redução de 2,8% no trimestre, mas um aumento de 2,9% no ano. O número de trabalhadores por conta própria permaneceu estável, com 25,8 milhões de pessoas.
Subutilização e desalentados
A PNAD Contínua também revelou que o Brasil possui 18,1 milhões de pessoas subutilizadas, ou seja, pessoas que poderiam estar trabalhando, mas estão desocupadas, subocupadas (não trabalham todas as horas que poderiam) ou fora da força de trabalho potencial. Esse contingente permaneceu estável no trimestre, mas apresentou uma queda de 11% em relação ao ano passado.
A população desalentada, formada por pessoas que desejam trabalhar, mas não buscam emprego por acreditarem que não conseguirão uma vaga, chegou a 3,2 milhões, representando um aumento de 4,8% em relação ao trimestre anterior, mas uma redução de 10,9% no comparativo com o ano passado.
Rendimento médio e massa de rendimentos
O rendimento médio real habitual das pessoas ocupadas no Brasil foi de R$ 3.343 por mês, um aumento de 1,4% no trimestre e de 3,7% no ano. Esse é o maior valor registrado na série histórica. Já a massa de rendimentos, que soma os valores recebidos por todos os trabalhadores, foi estimada em R$ 339,5 bilhões, mantendo estabilidade no trimestre, mas apresentando um aumento de 6,2% no ano.
Destaques da pesquisa:
Taxa de desemprego: 6,5%
População desocupada: 7,2 milhões
População ocupada: 103 milhões
População fora da força de trabalho: 66,8 milhões
População desalentada: 3,2 milhões
Empregados com carteira assinada: 39,3 milhões
Empregados sem carteira assinada: 13,9 milhões
Trabalhadores por conta própria: 25,8 milhões
Trabalhadores domésticos: 5,8 milhões
Trabalhadores informais: 39,5 milhões
Fonte: G1 goias
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