Paulo Vítor é condenado a 26 anos de prisão pelo assassinato de Priscila Brenda

Julgamento foi adiado duas vezes antes da decisão final

Postado em 18/03/2025
Paulo Vítor é condenado a 26 anos de prisão pelo assassinato de Priscila Brenda
Foto: Sibylle Machado
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Por Portal Catalão

O Tribunal do Júri condenou Paulo Vitor Azevedo a 26 anos de prisão pelo assassinato e ocultação do corpo da adolescente Priscila Brenda, crime ocorrido em 2012, em Catalão. A sentença foi proferida nesta terça-feira (18), após um julgamento que começou na segunda-feira.

 

 

O caso já havia sido julgado anteriormente, mas a condenação de Paulo foi anulada em 2023, levando a um novo julgamento, que acabou sendo adiado duas vezes neste ano. Em fevereiro, a sessão precisou ser interrompida quando uma testemunha passou mal. No dia 25 do mesmo mês, um dos jurados também se sentiu indisposto, resultando em mais um adiamento. O julgamento foi remarcado para 17 de março e concluído nesta terça.

 

Inicialmente, Paulo havia sido condenado a 18 anos de prisão, mas a Justiça anulou a decisão após descobrir que um dos jurados havia se manifestado nas redes sociais pedindo justiça por Priscila, comprometendo sua imparcialidade.

 

No primeiro julgamento, Claudomiro Marinho Junior, amigo de Paulo, foi absolvido. Ele chegou a ser acusado de participação no crime, mas foi considerado inocente. Os dois haviam sido presos em 2014 e indiciados por homicídio e ocultação de cadáver. Posteriormente, conseguiram o direito de responder ao processo em liberdade.

 

Segundo testemunhas ouvidas pela Polícia Civil, Priscila foi vista entrando no carro de Paulo, que estava acompanhado de Claudomiro, e nunca mais foi encontrada. Embora o corpo da jovem jamais tenha sido localizado, a delegada responsável pelo caso, Alessandra Maria de Castro, afirmou em 2014 que havia indícios suficientes para indiciar os dois homens pelos crimes.

A anulação da primeira sentença revoltou a família da vítima. Em seu depoimento, Paulo admitiu ter estado com Priscila no dia do desaparecimento, mas negou que ela tenha entrado em seu veículo.

Veja a sentença