Operação conjunta prende suspeito de exploração sexual infantil em ação interestadual.

Uma operação integrada entre as Polícias Civis de Goiás e do Espírito Santo resultou na prisão preventiva de um homem de 26 anos investigado por crimes de exploração sexual infantil.

Postado em 19/12/2025
Operação conjunta prende suspeito de exploração sexual infantil em ação interestadual.
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Por Síbylle MachadoComercial

A ação foi coordenada pela 2ª Delegacia de Polícia de Catalão, vinculada à 9ª Delegacia Regional de Polícia (DRP), e cumpriu o mandado judicial no município de Cariacica, no Espírito Santo, nesta quarta-feira (18).

O investigado, identificado como João Lucas Lima dos Santos, é suspeito de praticar reiteradamente crimes previstos no artigo 240 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que trata da produção, registro e compartilhamento de cenas de sexo explícito envolvendo crianças e adolescentes. As investigações tiveram início após o registro de uma ocorrência em que um adolescente de 11 anos relatou ter sido induzido, sob ameaças, a enviar imagens e vídeos íntimos.

Segundo a Polícia Civil, o suspeito utilizava um esquema sofisticado para cometer os crimes, fazendo uso de diversos números telefônicos e perfis falsos em redes sociais, inclusive se passando por mulheres, para se aproximar das vítimas. Após obter parte do material, ele passava a ameaçar divulgar os conteúdos caso novas imagens não fossem enviadas, caracterizando extorsão e exploração sexual.

O trabalho investigativo revelou ainda que o suspeito pode estar ligado a ocorrências semelhantes registradas em outros estados, como São Paulo e Espírito Santo, indicando um alcance interestadual das ações criminosas. Diante das provas reunidas, a Polícia Civil de Goiás representou pela prisão preventiva do investigado, que foi autorizada pelo Poder Judiciário.

Com o apoio da Polícia Civil do Espírito Santo, o homem foi localizado e preso em Cariacica, sendo posteriormente encaminhado ao sistema prisional daquele estado, onde permanece à disposição da Justiça goiana.

 

A Polícia Civil informou que a divulgação da identidade e imagem do investigado está amparada na legislação vigente e tem como objetivo auxiliar na identificação de outras possíveis vítimas, além de coautores ou testemunhas que possam contribuir com o aprofundamento das investigações.